quinta-feira, 16 de junho de 2011

Atomo Bemxmal

BEM
Radioterapia
 Radiações ionizantes como parte da terapêutica usada para combater o cancro. Há vários tipos de radiações ionizantes com energias e poder de penetração próprios, entre as quais os raios gama, raios X, radiação alfa e radiação beta.
A base fundamental para o bom funcionamento da célula é o seu material genético, que se apresenta sob a forma de ADN (Ácido Desoxirribonucleico). Esta macromolécula assegura a síntese de proteínas que desempenham funções estruturais e de regulação (transporte celular, metabolismo...). Um dos aspectos importantes, que explica que o ADN é um dos “pontos fracos da célula”, é o facto de alterações na sequência das bases poderem inviabilizar a síntese de proteínas fundamentais e a sua reprodução.
As radiações ionizantes podem danificar o ADN sobretudo pela criação de radicais livres de oxigénio, ou por acção directa sobre a sua estrutura. Ao interagir com as moléculas de água presentes nas células, as radiações dão origem a moléculas de superóxido e hidróxilo extremamente reactivas. Estas vão oxidar a molécula de ADN, criando rupturas numa ou em ambas as cadeias de nucleótidos.
Embora rupturas em uma das cadeias possam ser facilmente corrigidas por mecanismos celulares devido à natureza complementar das bases, rupturas em ambas as cadeias podem dar origam a erros ou morte celular. Em caso de mutações muito graves, a célula pode ficar incapaz de se replicar ou, inclusive, cometer apoptose (morte celular programada). Se a molécula de ADN não for reparada, ou se a reparação for incorrecta e a célula escapar à apoptose, vão-se acumulando mutações que poderão dar origem ao desenvolvimento de um tumor.Os diferentes métodos de radioterapia prendem-se com o modo como as radiações são administradas. Os três tipos principais são:
Baquiterapia, na qual são colocados fontes radioactivas seladas a curta distância do tumor com o objectivo de concentrar a dose de radiação numa área pequena.
Medicina nuclear na qual fontes radioactivas não seladas são postas em contacto com os orgãos ou na corrente sanguínea.
Teleterapia onde a fonte de radiações é exterior ao corpo e enviada sob forma de feixes.
Um dos problemas da radioterapia é o facto de, se quiseremos irradiar um tumor (e, no caso da teleterapia, o problema prende-se com tumores em profundidade), irradiamos também a pele e os tecidos circundantes. De modo a minimizar estes efeitos, minimiza-se a zona de exposição ou, no caso da teleterapia, aplica-se a radiação de vários pontos, de modo a que a energia convirja e, portanto, se some e se concentre no tumor. Para isso usam-se técnicas de mapeamento tridimensional dadas por métodos de diagnóstico (TAC, ressonância magnética...).
MAL
Produção de bombas
 As bombas nucleares utilizam-se das forças, fortes e fracas, que mantêm o núcleo do átomo unido, em especial os átomos com núcleos instáveis.
Há dois modos básicos de a energia nuclear ser liberada a partir de um átomo:
Fissão nuclear: o núcleo de um átomo pode se fissionar em dois fragmentos menores contendo nêutrons. Este método geralmente envolve isótopos de urânio (urânio-235, urânio-233) ou plutônio-239.
Fusão nuclear: a partir de dois átomos menores, normalmente hidrogênio ou isótopos de hidrogênio (deutério, trítio), é possível formar um átomo maior (hélio ou isótopos de hélio); de maneira análoga, o sol produz energia.Em ambos os processos, fissão ou fusão, uma grande quantidade de energia calorífica e radiação será emitida.
Para construir uma bomba atômica é preciso:
Uma fonte combustível físsil ou fusível, um dispositivo de ativação, um modo que faça que a maior parte do combustível entre em fissão ou fusão antes da explosão da bomba (ou o disparo da bomba irá fracassar)

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