quinta-feira, 16 de junho de 2011

Gases nobres

Gases Nobres

Um gás nobre é um membro da família dos gases nobres da Tabela Periódica. Estes gases têm uma baixa reatividade e são também conhecidos por gases inertes (apesar de não serem inertes porque já foi comprovado que alguns podem participar de reações químicas). De um modo geral, os gases nobres têm uma relativa dificuldade de combinação com outros átomos porque são pouco reativos.
Os gases nobres são os seguintes (seguindo a ordem da tabela periódica):
  • Hélio, número atômico 2
  • Néon ou neônio, número atômico 10
  • Árgon ou argônio, número atômico 18
  • Crípton ou criptônio , número atômico 36
  • Xénon ou xenônio, número atômico 54
  • Rádon ou radônio, número atômico 86
  • Ununóctio, número atômico 118
Os gases nobres formam uma série química. São elementos químicos do grupo 18 (grupo 0 ou 8A nas tabelas mais antigas); especificamente são os elementos hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio.
O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos. Os gases nobres já foram denominados de “gases inertes”, porém, o termo não é exato porque já tem sido demonstrado que alguns podem participar de reações químicas.
Embora existam em quantidades consideráveis na atmosfera terrestre, não foram descobertos devido à baixa reatividade que possuem. A primeira evidência da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do hélio no sol, feita por análise espectrográfica da luz solar. Mais tarde, o hélio foi isolado da atmosfera terrestre por William Ramsay. Os gases nobres apresentam forças de atração interatômicas muito fracas, daí apresentarem baixos pontos de fusão e ebulição. Por isso, são gasosos nas condições normais, mesmo aqueles que apresentam átomos mais pesados.
Todos os gases nobres apresentam os orbitais dos níveis de energia exteriores completos com elétrons, por isso não formam facilmente compostos químicos. À medida que os átomos dos gases nobres crescem na extensão da série tornam-se ligeiramente mais reativos, daí poder-se induzir o xenônio a formar compostos com o flúor. Em 1962, Neil Bartlett, trabalhando na Universidade de Columbia, Inglaterra, reagiu o xenônio com o flúor produzindo os compostos XeF2, XeF4, e XeF6. O radônio foi combinado com o flúor formando o fluoreto de radônio, RnF, que brilha intensamente na cor amarelada quando no estado sólido. Além disso, o criptônio pode ser combinado com o flúor formando KrF2, o xenônio para produzir o biatômico de curta-duração Xe2 , e pode-se reagir gás nobre com outros haletos produzindo, por exemplo, XeCl usado em lasers.
Em 2002, foram descobertos compostos nos quais o urânio formava moléculas com argônio, criptônio ou xenônio. Isso sugere que os gases nobres podem formar compostos com os demais tipos de metais.
O fluoreto de argônio (ArF2) foi descoberto em 2003 pelo químico suíço Helmut Durrenmatt.
fonte:http://www.tabela.oxigenio.com/gases_nobres/gases_nobres.htm

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